Procurei o teu cheiro nas Avenidas Novas, disseram-me que te tinhas mudado para lá. Mais luminosas, ficaram, por certo, as Avenidas Novas! Quem florirá agora quando se abrirem os jasmins do jardinzito frente ao escritório?
À Pinheiro Chagas, em tempos idos, acorriam outras flores...
Da esquina da Rua da Conceição até ao Limoeiro qual será a extensão? Ò sim, que da Rua Palmira até bem dentro do meu coração sei bem a distância que vai...
Flores de esperança, é necessário voltar a plantar, vem aí a Primavera. Consertem-se os vasos partidos, plantem-se novos jardins surrealistas com palmeiras raquiticas e laranjeiras abespinhadas, encham-se de cores monocórdicas os vasos nas varandas dos quintais.
E a música, baixinho, entoando aos meus ouvidos, alegóricos hinos, caricias de sol poente ao entardecer...
Sentirmos o cheiro intenso das hortênsias, ouvirmos o chilrear da passarada...
O porquê de Fragmentário
Um diário é um conjunto de apontamentos que se apontam dia a dia - desses não tenho, por isso não escrevo diários -, de soluços aos solavancos, fruto das horas mortas e dos momentos inadequados do não sentir. Por isso, “Fragmentário”. Onde o navio? Sem navio...
quinta-feira, 25 de março de 2010
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