De estação em estação, de cais em cais, aporta um desconhecido em mim.
Sou quantos? Quantos em mim? Espanto-me pela clareza do meu raciocínio, pela clarividência da minha inteligência clarificadora dos insondáveis mistérios da psique, mas até quando? Viajantes, os neurónios acutilantes galopando na cabeça, quem vem lá?
Disseram-me que estás cá? Vieste de automóvel? Por que auo-estrada do destino?
Podemos vir a ser felizes? Já o fomos?O ponto de interrogação é parecido com o gancho de um guindaste?
E tu? Quem és tu?
O porquê de Fragmentário
Um diário é um conjunto de apontamentos que se apontam dia a dia - desses não tenho, por isso não escrevo diários -, de soluços aos solavancos, fruto das horas mortas e dos momentos inadequados do não sentir. Por isso, “Fragmentário”. Onde o navio? Sem navio...
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