Olho à minha volta e de tudo o que vejo já nada me espanta. Há luzes sesgadas que se esgueiram por entre as persianas das janelas da vizinha. E depois. Que me interessam os dramas que se por lá passam se Vêm sem avisar?
Olhos escancarados para conseguir abarcar toda a beleza do Tejo neste fim de Outubro ensolarado. Olhos de pequenos monstros espreitando desfocados por entre homónimos e heterónimos. A noite avança, a morte espreita, a vida vai.
O porquê de Fragmentário
Um diário é um conjunto de apontamentos que se apontam dia a dia - desses não tenho, por isso não escrevo diários -, de soluços aos solavancos, fruto das horas mortas e dos momentos inadequados do não sentir. Por isso, “Fragmentário”. Onde o navio? Sem navio...
domingo, 26 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Caem folhas
“Encontrei junto a ti o prazer do silêncio”.
As palavras já nada significam e a sonoridade de algumas fere mais que a dor pela morte do pombo (despenhou-se da torre mais alta do monumento mais alto).
É por isso que o silêncio pesa. Mesmo o fantasiar das ondas na enseada!!!
O clarão dos relampagos antecede o trovão. Existirei eu ainda quando desabar a tempestade?
O que é que ainda podem significar as palavras sonhar,querer?
Perder a lucidez e assomar á porta do templo da loucura já deixou de ser miragem.
As palavras já nada significam e a sonoridade de algumas fere mais que a dor pela morte do pombo (despenhou-se da torre mais alta do monumento mais alto).
É por isso que o silêncio pesa. Mesmo o fantasiar das ondas na enseada!!!
O clarão dos relampagos antecede o trovão. Existirei eu ainda quando desabar a tempestade?
O que é que ainda podem significar as palavras sonhar,querer?
Perder a lucidez e assomar á porta do templo da loucura já deixou de ser miragem.
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