Longas e frias as noites neste Inverno que nunca mais acaba e devia estar a acabar. Sonhos quentes acabados de sonhar; jogos eróticos por inventar; Sodoma e Gomorra!
A memória meio arreliada por desperta contra vontade. Longas cantatas à desgarrada com o Ti Cunha em intermináveis noites eltílicas no pino do Verão...
- Cala-te sino da igreja - dizia o Ti Cunha, quando o badalo martelava as cinco no sino. - Não vês que o galo ainda não cantou e são férias de Verão???;
Frias as peças do jogo de xadrez espalhadas em anárquico campo de batalha. Dois poeões sacrificados por troca do bispo branco. Engatilhado, porém, o ataque de cavalaria;
Assim vai, o tempo, esse mestre escultor, o tempo de Yourcenar!
"time to live, time to die" Jim Morrisson dixit.
Fechem as janelas das casas todas não vão os virus infecciosos dos perniciosos patarecos que por aí andam à espreita querer entrar...
Escrevinhar as ideias; preencher o branco do papel. No mais, ser eterno, conversar com deus.
O porquê de Fragmentário
Um diário é um conjunto de apontamentos que se apontam dia a dia - desses não tenho, por isso não escrevo diários -, de soluços aos solavancos, fruto das horas mortas e dos momentos inadequados do não sentir. Por isso, “Fragmentário”. Onde o navio? Sem navio...
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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