Faz cem anos de indiferenças. Um século!!!
O tempo corre sem saber para onde, será que espreita um fim?
“Transforma-se o amador na coisa amada” escreveu Camões, o poeta...
"Transforma-se o amador na coisa odiada". Pois é, também acontece! e de um dia para o outro, simplesmente porque acontece...
Da margem do lado de lá exactamente igual à da margem do lado de cá.
A navalha no gume..., urgente ficar alerta...
“Um dia a casa vem abaixo”.
Que fazer dos argumentos tão fortemente construídos, da fixação da imagem que de tão forte nos atolava até às entrenhas do sonho?
Que fazer quando a imagem reflectida no espelho se confunde com o ser em si que é?
A verdade e a mentira; o feio e o belo.
E as hipérboles? Sim, que metáforas há que conheço ...
O porquê de Fragmentário
Um diário é um conjunto de apontamentos que se apontam dia a dia - desses não tenho, por isso não escrevo diários -, de soluços aos solavancos, fruto das horas mortas e dos momentos inadequados do não sentir. Por isso, “Fragmentário”. Onde o navio? Sem navio...
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
De Lisboa até ao mar
A Linha...
De Cascais a Lisboa - entro na Parede -, linha do comboio (velho paquiderme) galgando as margens do Tejo, sôfrego de desaguar em ti.
Gostoso esse comboio caído no alçapão daquelas noites; noites dramaticamente floridas. E Leo, o Ferré, amargurado no Coliseu!!!
Fim de Linha, o mar fundido no céu!
" O sonho é o belo. Azuis são os teus olhos e verdes são as promessas de felicidade que os meus vinte anos não desmentem...".
Olhos entreabertos, corpo desperto, mar de ilusões...
Ondas de espuma espraiadas no mar da palha, mendigos dormitando ao relento nas frias arcadas da praça do império; velhos do Restelo acenando aos barcos sonhados que vão para além mar...
Sonhos desfeitos, sonhos do antes do acordar...
Belas, as borboletas tontas, porque embriagadas do pólen das papoilas...
De Cascais a Lisboa - entro na Parede -, linha do comboio (velho paquiderme) galgando as margens do Tejo, sôfrego de desaguar em ti.
Gostoso esse comboio caído no alçapão daquelas noites; noites dramaticamente floridas. E Leo, o Ferré, amargurado no Coliseu!!!
Fim de Linha, o mar fundido no céu!
" O sonho é o belo. Azuis são os teus olhos e verdes são as promessas de felicidade que os meus vinte anos não desmentem...".
Olhos entreabertos, corpo desperto, mar de ilusões...
Ondas de espuma espraiadas no mar da palha, mendigos dormitando ao relento nas frias arcadas da praça do império; velhos do Restelo acenando aos barcos sonhados que vão para além mar...
Sonhos desfeitos, sonhos do antes do acordar...
Belas, as borboletas tontas, porque embriagadas do pólen das papoilas...
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