A Linha...
De Cascais a Lisboa - entro na Parede -, linha do comboio (velho paquiderme) galgando as margens do Tejo, sôfrego de desaguar em ti.
Gostoso esse comboio caído no alçapão daquelas noites; noites dramaticamente floridas. E Leo, o Ferré, amargurado no Coliseu!!!
Fim de Linha, o mar fundido no céu!
" O sonho é o belo. Azuis são os teus olhos e verdes são as promessas de felicidade que os meus vinte anos não desmentem...".
Olhos entreabertos, corpo desperto, mar de ilusões...
Ondas de espuma espraiadas no mar da palha, mendigos dormitando ao relento nas frias arcadas da praça do império; velhos do Restelo acenando aos barcos sonhados que vão para além mar...
Sonhos desfeitos, sonhos do antes do acordar...
Belas, as borboletas tontas, porque embriagadas do pólen das papoilas...
O porquê de Fragmentário
Um diário é um conjunto de apontamentos que se apontam dia a dia - desses não tenho, por isso não escrevo diários -, de soluços aos solavancos, fruto das horas mortas e dos momentos inadequados do não sentir. Por isso, “Fragmentário”. Onde o navio? Sem navio...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
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