Do Marquês ao Principe Real são as horas que quiseres. Outrora eram minutos. Havia pressa. Agora não.
Os lentos e arrastados passos transportam-me Rua da Escola Politécnica acima até ao velho jardim do Principe. Real? Como não, Real, pois se é Princípe!!!
B.A. Miradouro de S. Pedro de Alcântara. Outrora havia corações apardalados só de pensar... Agora não. Agora até os pardais aparvalhados, nos corações fazem ninho. Onde a esperança?
A musa deixou a inspiração e pirou-se num transatlântico para algures na Madeira, incógnita. A alta da cidade sem ti agoniza...
E como é sempre bem voltar ao Chiado.
- Olá Fernando, bute lá beber um absinto ao Martinho?
Casa fundada em 1782. Faz tempo. Do absinto ainda sinto o cheiro mas do Fernando apenas restam as fotografias em pose escolhidas a dedo para impressionar turistas endinheirados. Mas mesmo essas...
Dizem que antigamente dali se podiam molhar os pés no Rio. E dizem também que aquele era o rio que corre pela aldeia do Fernando. Mas dizem tantas coisas! Podemos lá acreditar em tudo o que dizem se está provado que o Fernando não tinha aldeia?
Sentado na esplanada das Arcádias, uma cerveja e duas espanholas por companhia - na mesa ao lado as espanholas, bem entendido -, dei-me conta de que passou agora outro Fernando. O do Lumiar, o das Finanças!
Pouca sorte a deste Fernando nas finanças. Ou a das finanças com este Fernando, saiba-se lá.
O porquê de Fragmentário
Um diário é um conjunto de apontamentos que se apontam dia a dia - desses não tenho, por isso não escrevo diários -, de soluços aos solavancos, fruto das horas mortas e dos momentos inadequados do não sentir. Por isso, “Fragmentário”. Onde o navio? Sem navio...
terça-feira, 4 de março de 2008
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